Os cucos, aves popularizadas pelos
antigos relógios de madeira, são conhecidos por não criarem seus próprios
filhotes. Depois de acasalar, a mamãe-cuco coloca seus ovos em um ninho
qualquer que já tenha ovos, não importando se a espécie é maior, menor ou tem o
mesmo tamanho do cuco.
O resultado é
que os pais “adotivos” ganham um novo filhote, algumas vezes maior que eles, e
que em alguns casos até mesmo acaba matando os filhos “legítimos” para receber
tratamento de filho único. As aves alimentam o filhote por que tem um impulso a
colocar comida em um bico que estiver aberto.
Entretanto,
uma ave australiana, a “fairy wren”, ou “carriças-fada”, usa um método
interessante para livrar-se dos intrusos; um método que demonstra o quanto a
natureza é versátil e exploratória quando confrontada com um problema.
Enquanto o ovo
está na barriga, a carriça-fada mãe repete para os filhotes um certo chamado.
Quando rompem os ovos, só ganham comida os biquinhos que primeiro cantarem a
senha. Os cucos não sabem da senha, e morrem de fome.
No Brasil, o
chupim, que também parasita ninhos, usa uma tática mais violenta para garantir
que seus filhos sejam cuidados. Ele fica vigiando o ninho “adotivo” e o
vandaliza quando seus filhotes são rejeitados.
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| Chupim |
Fonte: ANDA
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