terça-feira, 31 de março de 2020

Colônia espiritual Rancho Alegre no livro Todos os animais merecem o céu


O livro "TODOS OS ANIMAIS MERECEM O CÉU" é psicografado pelo espírito de um veterinário que relata como é o trabalho de cuidados aos animais no mundo espiritual. Segue trechois do livro que relatam como é a colônia Rancho Alegre:



A entrada daquela fazenda era enfeitada por flores de um colorido pouco comum, que pareciam ter sido plantadas com extremo cuidado por um paciente jardineiro. Elas coloriam o ambiente de uma forma tão harmoniosa que poderia ter sido feito por um artista plástico de muito bom gosto. Pareciam exóticas, pois eram de espécies que nunca tinham sido vistas antes por ele. A estrada que dava para a entrada da fazenda era muito bem trabalhada por tijolos amarelos e pedriscos que pareciam ter sido colocados um a um. 

Olhando para cima, Guilherme se depara com um céu muito azul e límpido e admira-o, pois não se conhece um céu assim tão limpo e com atmosfera tão perfumada em lugar antes visitado pelo jovem doutor dos animais. 

Os pássaros de plumagens tão diferentes eram muito amistosos e pousavam próximos ao médico, como se soubessem que ele não representava qualquer ameaça. Eram de todas as cores, e seus cantos pareciam música tocada por um experiente flautista. Na entrada, havia uma grande porteira, com uma inscrição acima, no ponto mais alto: “Rancho Alegre”. 

Esta fazenda é, na realidade, uma colônia espiritual, isto é, uma comunidade que cuida dos animais, auxiliando-os principalmente no seu aprendizado evolutivo. Há vários colaboradores de diversas áreas de especialização e várias equipes especializadas em assuntos relativos aos animais. Há os colaboradores das equipes de resgate, de cirurgiões, os responsáveis por animais selvagens, que incluem os animais marinhos e diversos outros. Aqui em nossa fazenda trabalham muitos que foram, quando encarnados, veterinários, que nos auxiliam, mas há muitos outros que se encontram ainda encarnados também. Dentre os diversos especialistas, há aqueles que exercem as mesmas especialidades que exercem na Terra, trabalhando aqui, em funções semelhantes. Há aqueles que não são especialistas, mas são grandes colaboradores e trabalhadores valorosos naquilo que fazem e que por isso merecem tanto respeito quanto os Outros. 

— Então, há muitos trabalhadores aqui que ainda vivem na Terra, assim 

como eu? Como podem trabalhar no mundo espiritual estando encarnados? 

— Sim, há vários colaboradores encarnados, e quando dormem, assim como você está fazendo agora, se transportam mentalmente até aqui para exercer o que sabem e o que podem fazer para auxiliar os nossos irmãos animais em sua escala evolutiva. Ficam pelo tempo que acharem necessário ou que tiverem disponível 

Ao se aproximarem da grande porteira, ela se abriu, automaticamente, 

tornando-se quase invisível para tornar-se novamente sólida, após a atravessarem. 

— Este portal somente se abre às pessoas cadastradas. Assim, são evitadas invasões e ataques de selvagens que querem agredir nossos irmãos que estão sob nossa responsabilidade. 

Caminharam por uma estrada rodeada de extensos jardins floridos e de onde podiam ver diversas estradas que ligavam muitos prédios. Eram dezenas de prédios em todas as direções. 

— Aqui não é o paraíso, mas é um Ótimo lugar, onde os animais são bem tratados até se recuperarem e estar em condições de retornar ao mundo físico e continuar seu aprendizado. Aqui se encontram não somente cavalos, mas todas as espécies de animais que conhecemos na Terra, dos quais cuidamos até sua recuperação. Aqui nós os preparamos para um novo retorno à vida física. Mas, como pode perceber, não é exatamente um paraíso, mas tão-somente uma colônia espiritual. Este lugar é apenas um posto intermediário. Há muitos outros em outras localidades que cuidam de assuntos ligados a animais mais evoluídos que os que conhecemos, cuja tecnologia é desconhecida de nós. É necessário muito tempo de estudo e trabalho para sermos levados a pontos mais avançados de trabalho que estão, digo, com certeza, a muitos anos-luz de nossa capacidade. Nosso trabalho aqui é bem elementar, se comparado com o que desenvolvem por lá, mas não nos preocupemos com isso ainda. 



Guilherme ficou maravilhado com a beleza daquele ambiente arborizado e tranqüilo. Era uma cidade onde havia casas, ruas e prédios. Muitas pessoas caminhando de um lado para outro. 

Entrando e saindo dos prédios e casas. Muitas pessoas estavam acompanhadas de animais de estimação, passeando por ali, despreocupadas. As pessoas passavam com animais de todos os tipos andando naturalmente. Haviam também muitos animais que andavam desacompanhados por todos os lugares. 

Os prédios eram muito grandes e modernos. As casas eram modestas e davam um aspecto mais rural à paisagem. Guilherme ficou admirado com a quantidade de prédios. Gustavo, como se lhe, adivinhasse os pensamentos, disse: 

— Cada prédio destes é um setor especializado. São vários setores, que você irá conhecer um a um. Hoje vou lhe mostrar parte do nosso rancho, pois não tem como mostrar tudo de uma só vez, devido à grande extensão de nossas fronteiras. Se pudéssemos compará-lo a alguma extensão conhecida, poderíamos dizer que equivale ao tamanho do estado de Minas Gerais — revelou Gustavo a Guilherme, que se espantou com a informação. No entanto — continuou Gustavo, como sabemos, o tempo e o espaço são conceitos relativos Por isso, não podemos, na realidade, fazer esta comparação, pois aqui o tempo difere do tempo conhecido na Terra. Aqui, nos movemos com a velocidade do pensamento, isto é, com uma velocidade maior do que a da luz. 

Isto significa que se formos solicitados do outro lado da colônia, a centenas de quilômetros da entrada onde estamos agora, poderemos chegar lá em uma fração de segundo. Deste modo, nosso rancho torna-se pequeno. Assim como esta, há muitas outras facilidades que temos aqui e que não existem na Terra, as quais tornam o nosso rancho um espaço de pequena extensão. Não posso deslocar-me desta forma em sua companhia porque você ainda não está acostumado a se mover ou a se transportar deste modo. Se tentássemos, poderiam ocorrer acidentes, tais como nos separarmos e você acabar indo para algum lugar indesejado por lhe faltar um certo adestramento disciplinar mental. 

Outro empecilho são os seus cordões prateados que fazem com que você se mova muito mais lentamente do que nós, que não os temos (Guilherme ainda estava encarnado, mas desdobrado em sonho). Neste caso, é preferível usarmos as esteiras, que podem nos transportar rapidamente a qualquer lugar do rancho, confortavelmente e sem acidentes — explicou o senhor Gustavo. 

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Andaram um pequeno trecho até chegarem à entrada de um grande prédio. 

— Vamos entrando? — convidou Gustavo. Aqui é a nossa recepção. É o prédio central — falou o anfitrião, chamando-o com um sinal de cabeça. 

— Puxa, que grande é este prédio! — exclamou Guilherme, espantando-se com o que via. 

Gustavo apenas sorriu e apresentou-lhe as dependências do prédio. Para facilitar a localização e conhecer as dimensões da colônia, Gustavo acionou um dispositivo, que fez surgir um mapa em três dimensões. 

— Aqui temos um mapa que nos localiza onde quer que estejamos dentro do perímetro do rancho. Cada trabalhador cadastrado possui uma espécie de ‘crachá’, que transmite um sinal eletromagnético, captado por um comando central. Nesta central, são processadas todas as informações relativas aos pacientes e trabalhadores do Rancho. 

Sabendo a localização de cada trabalhador, fica mais fácil contactá-lo, inclusive por pensamento, quando necessário


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SETOR DE ANIMAIS SILVESTRES 

Descendo do veículo, encontraram um portal e um cercado que isolava aquela ala do exterior. Entraram ao modo de quem entra no rancho, com uma espécie de desmaterialização temporária do portal que permitiu a entrada de ambos. Ao adentrarem o perímetro deste setor, depararam-se não com prédios, mas com muitas cabanas de palha no estilo indígena. Guilherme perguntou a seu monitor: 

— Estas ocas fazem parte da decoração? 

— Não, Guilherme — respondeu seu companheiro, rindo da ignorância do amigo. Estas ocas são o setor de animais selvagens, onde trabalham e também moram os colaboradores que atuam aqui. 

— Mas, parecem ocas de índios. 

— É que os colaboradores deste setor são índios, em sua maioria. Na entrada principal, há os índios da América do Sul, que são responsáveis pelos animais desta parte do continente. Pertencem, às mais variadas tribos que convivem aqui em paz, sem inimizades. Auxiliam-se num propósito comum, que é o equilíbrio ecológico da região. 

Mais adiante — apontou com o dedo indicador — encontram-se indígenas norte-americanos, que são responsáveis pelos animais do Norte do continente e do continente Central desde o Panamá. Se notar, mais à frente, verá habitações feitas de peles de animais. São os mongóis. Ali são os indianos. Acolá estão os chineses. E, logo depois dos chineses, estão os africanos e, australianos. Aquelas habitações feitas de um material que lembra gelo são dos esquimós. Eles são os responsáveis por animais das regiões árticas e antárticas. Estas últimas são compostas por riquíssima fauna, que vive sob as águas geladas destas regiões. 

Caminharam em direção a uma das ocas feitas de palhas secas. Ao se aproximarem, encontraram um senhor que saiu de dentro de um destes alojamentos. Ele tinha metade da cabeça raspada e um graveto espetado no lábio inferior. Sua pele era escura e seu rosto era pintado, formando figuras como se tivesse sido tatuadas. Suas vestimentas rústicas cobriam apenas uma pequena parte do corpo. Era Kayamã, um indígena que viveu nas florestas da Amazônia quando encarnado, e agora era um dos colaboradores da colônia. 

Kayamã chamando-o para entrar. 

— Daqui acompanhamos nossos irmãos da floresta. Desde o menor ao maior animal, isto é, desde uma formiga até uma grande anta. Todos merecem a nossa atenção, pois o equilíbrio energético do planeta passa pelo equilíbrio ecológico estes seres estão envolvidos diretamente. Daqui podemos acompanha-los através de fichas técnicas obtidas neste aparelho que está à sua frente. 

Então, mostrou uma tela semelhante à de uma televisão, mas muito fina, como se fosse feita de um material mais delicado que papel, que continha informações e imagens sobre os animais monitorados. 

— Os controles são acionados mentalmente e as informações são enviadas instantaneamente ao nosso cérebro, ficando incorporadas ao nosso pensamento. — Falou o índio. 

— Muito interessante! Mas como é que vocês controlam tantos animais ao mesmo tempo? Insetos, por exemplo, são milhares deles — perguntou 

Guilherme, incrédulo da capacidade do novo conhecido e orientador. 

— Os insetos, assim como outros pequenos animais, tais como os peixes, aves de pequeno porte e répteis possuem um sistema instalado em seu DNA que monitora cada grupo como se cada grupo fosse um indivíduo. Então, quando monitoramos os insetos, por exemplo, seria como se estivéssemos monitorando não o indivíduo em si, mas o grupo a que pertence. Cada grupo seria como um só organismo. Dentro de cada grupo há informações sobre os gêneros, espécies, subespécies, mas que têm importância. 

Há outro setor do Rancho, como o de Ecologia Espiritual, por exemplo, ou de Evolução. Aqui neste setor nos preocupamos com o equilíbrio ecológico e com a evolução também, mas nossa preocupação central é em relação a salvamentos e resgates. 

Ao se reproduzir, continuou Kayamã —, cada inseto recebe dentro do seu código genético moléculas de enxofre ligadas ao DNA, que trabalham como agregadores entre indivíduos, espécies, gêneros e outros grupos classificatórios de insetos. O mesmo ocorre com os outros pequenos, como peixes, a maioria das aves e répteis, respondeu Kayamã, polidamente, como se não fosse um homem das florestas. 

Enquanto Kayamã dava as últimas explicações, notou que Guilherme dispersara-se, observando os detalhes do interior da oca, que era uma moradia rústica com chão de terra batida. No interior havia uma rede para descanso em um canto, alguns artefatos indígenas em outro, um tambor feito com pele, um arco e flechas feitos de palmeira e alguns colares com dentes de animais. A oca era toda feita de palha de palmeiras. 

Kayamã, notando a distração e a dúvida de Guilherme, disse: Tudo aqui não é real, isto é, nada do que você vê aqui é o que parece ser. Sei que deve estar se perguntando o porquê de artefatos feitos com peles e dentes de animais, mas não são reais. Estes artefatos são criações mentais minhas, inclusive esta oca. Criei este ambiente apenas para recriar o ambiente indígena em todos os detalhes, para que eu pudesse me sentir em casa. 

— Então, todas as outras habitações também são criações mentais — concluiu Guilherme. 

— Isto mesmo — respondeu — Nós apenas criamos as formas que desejamos. É muito simples fazer isso por aqui. Tudo o que desejamos se materializa com a força do pensamento explicou o índio. 



SETOR DE QUEIMADOS 

os animais eram mantidos em estado de suspensão, isto é, estavam inconscientes, como se estivessem sedados, sob ação magnética exercida por um dispositivo ali instalado. O que chamou a atenção de Guilherme foi o fato de nenhum dos animais resgatados do incêndio apresentar sinais de queimadura pelo corpo. 

— Pai, por que não há lesões extensas nestes animais resgatados do fogo? 

— É muito simples, filho. Em cada célula desta que você vê, há um dispositivo que, além de induzir o sono, tem outras funções terapêuticas. Veja como em cada uma das cabinas há uma iluminação com mudança constante de freqüência de cores. Estas luzes têm várias finalidades. Uma delas é fazer uma espécie de escaneamento em cada paciente, informando, de tempos em tempos, seu estado de saúde e de recuperação, transmitindo os dados a uma rede central de informações, que analisa e automaticamente personaliza o tratamento. 

Outra finalidade importante é a produção de uma freqüência de ondas mentais que faz com que sejam apagadas de suas memórias as cenas de sofrimento, sem retirar; no entanto as sensações, que servirão de alerta em caso de o animal enfrentar outro incêndio, este é o aprendizado. Com isso tudo, as lesões desaparecem em questão de segundos a minutos, e à medida que os animais se desprendem das lembranças do ocorrido.

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