terça-feira, 27 de outubro de 2020

Casos de espíritos do livro A desencarnação dos Animais

O livro "A DESENCARNAÇÃO DOS ANIMAIS" é psicografado pelo espírito do veterinário Fabrício, que desencarnou na década de 70 e continuou cuidando dos animais não-humanos do "outro lado".



- Mas me fale de Lívio.

Ele é muito bondoso com todos e está sempre trabalhando. Tornou-se grande socorrista. Também foi médico-veterinário, como você.

- E como foi que ele desencarnou?

- Desencarnou em 1956, aos 46 anos, vítima de um enfarte fulminante. Era casado, tinha dois filhos, mas, apesar de ser um bom esposo e bom pai, era muito ambicioso e, mesmo gostando de animais, às vezes não os tratava bem. Não tinha muita paciência e só via lucro em tudo o que fazia. Muitas vezes, recusava atendimento aos animaizinhois de pessoas humildes, que não tinham como pagar. Essas pessoas sofriam ao ver seus amiguinhos doentes, semque nada pudessem fazer. Quando Lívio desencarnou, foi para o Umbral, e lá ficou por algum tempo.  Além de ter usado a Medicina-veterinária só visando ao lucro, ainda tornou-se um suicida.

- Como assim, suicida?

- Ele tinha histórico na família de doenças cardíacas e, sabendo disso, não se cuidava. Fumava em demasia, alimentava-se de comidas gordurosas e abusava do álcool. Por isso teve enfarte. Usou seu livre-arbítrio de maneira errada, para sua própria destruição. Lá, nessa zona inferior, pode fazer uma avaliação de sua reencarnação ao que ele havia se proposto, além de não ter cuidado de sua vestimenta carnal, ou melhor, de seu corpo físico. O tempo que passou no Umbral o fez modificar-se e tornar-se uma alma nobre e dedicada à causa. Passou então a trabalhar no socorro aos animais abandonaods e maltratados pelo homem.

(...)

Pedro fez uma pausa e começou a contar:

- Ha exatamente cento e oitenta anos, nós vivíamos na zona norte do Rio de Janeiro. Não éramos pobres nem ricos, mas éramos ambiciosos.Você era meu filho; sua mãe, doce e meiga, não gostava do nosso trabalho. Eu brigava com ela, impunha as minhas vontades e até coloquei você para trabalhar comigo bem cedo. Ela foi entristecendo e já não ligava para nós dois. Hoje sei que estava errado, mas, na época, não me dava conta disso.

Senti que ele estava dando voltas. Então, perguntei-lhe quase sabendo a resposta:

- Seu Pedro, vamos direto ao assunto principal. Onde nós trabalhávamos?

Ele suspirou longamente e disse em um só fôlego:

- Em um matadouro! Eu era o dono, e você me auxiliava. Eu não matava, mas você sim, quando faltava algum empregado. 

Mesmo já desconfiado, baixei a cabeça e chorei copiosamente. Ele esperou que eu me refizesse, me abraçou e disse, carinhosamente:

- Fabricio, meu filho, erramosmuito, mas já pagamos uma boa parte.

- Como pude ser um deles, meu Deus! E eu, quando conversava com Laís e Lívio, criticava esses homens cruéis. 

- Eles sabiam, Fabrício, mas não tinham como tocar no assunto, nem queriam.

- Meu Deus, que vergonha!

- Fabricio, isso já passou, e eles agora sentem orgulho de você. Sabemos que Lívio reencarnou, mas ele, quando estava ao seu lado, sentia em você um grande médico; sabia que era um exemplopara a colônia. Por isso é que não devemos odiar esses homens, meu filho, e sim ter compaixão por eles, pois muitos que estão no Celeiro dos Anjos também foram um deles, assim como você e eu.


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