sábado, 25 de abril de 2020

Casos do livro Todos os animais merecem o céu - Animais


O livro "TODOS OS ANIMAIS MERECEM O CÉU" é psicografado pelo espírito de um veterinário que relata como é o trabalho de cuidados aos animais no mundo espiritual. Segue trechos com 4 casos interessantíssimos relatados no livro:

PALOMA (égua)

*Nota: Paloma já era considerada velha para um cavalo e recém havia desencarnado, pois não resistiu ao parto de sua potrinha. O veterinário encarnado Guilherme participou do parto. Mais tarde, em desdobramento durante o sono, Guilherme reencontra Paloma.

Guilherme olhou para frente e percebeu uma nuvem de poeira que se formava
e se movia à grande velocidade em direção aos dois.
— O que será aquilo? — perguntou Guilherme ao seu amigo Gustavo.
— Não reconhece? Olhe melhor.
— Parece um cavalo, e veja que cavalo esperto e ágil. Faz movimentos muito rápidos como nunca presenciei algum animal destes fazendo. Galopa tão velozmente que mal consigo acompanhar seus movimentos. Ele parece flutuar
no ar. Isso é incrível! — observou Guilherme, admirado com tamanha agilidade
em um animal tão pesado.
— Repare melhor e verá que é a nossa Paloma.
— Paloma?! Mas ela estava agora mesmo morrendo, por estar totalmente
enfraquecida. Como pode? Ela parece tão jovem e saudável!
— Lembra-se do que lhe disse sobre o corpo físico? — perguntou Gustavo. —
Pois então, o corpo de Paloma já estava gasto pelo tempo, mas seu espírito
permanece jovem.
A aparência dela agora é reflexo de como se sente neste momento e era assim que também estava, mesmo quando sua máquina física falhou. O corpo envelhece, mas o espírito não. Assim que a libertamos de seu corpo físico, ela
saltou para nossa dimensão como uma borboleta sai de sua crisálida, já dando
galopes, saltos, como se nada houvesse acontecido. De fato, nem houve
necessidade de sedá-la para proceder à soltura dos liames que a prendiam ao seu velho corpo esgotado. É espantoso como eles não se ressentem dos males sofridos no físico ao retornarem.
Enquanto Gustavo falava, Paloma vinha se aproximando dos dois. A poucos metros, diminuiu seu ritmo e aproximou-se trotando, para demonstrar como estava bem. E, mesmo quando estava a longa distância, já havia reconhecido Guilherme. Aproximou-se ainda mais e devagar para tocar-lhe a face com seu grande e quente focinho, como quem diz: “Eu sabia que você viria. Bem-vindo, amigo, à minha nova casa”. Em seguida, ofereceu um olhar meigo a ambos e afastou-se dali, a galope, até sumir de vista Guilherme não tinha certeza, mas parecia-lhe que ouviu as palavras de Paloma ecoarem dentro de seu cérebro.



PRETINHA (gata)

Estávamos eu e o Bruno tomando nosso desjejum, quando Pretinha veio até nós, miando, fortemente, e olhando para a jarra de leite, como que pedindo um pouco de forma insistente.
Estranhamos, pois ela não gosta de leite, mesmo assim, peguei uma vasilha e
coloquei um pouco para ela no chão. Para minha surpresa, Pretinha saiu correndo e voltou acompanhando Branquinha, como se estivesse amparando-a
até se aproximar do leite. Deixou-a beber e ficou observando-a o tempo todo,
em silêncio. Parecia que ela estava ali certificando-se de que ela tomaria tudo.
Ela estava preocupada com a saúde de Branquinha, que não acordou bem
naquela manhã.
— Então, o leite era para a outra gatinha? — perguntou Cláudia.
— Exatamente. Ela se preocupou em saber se a Branquinha estava se alimentando adequadamente e pediu o leite.



BONS (Cão)

*Nota: O veterinário Guilherme sofreu uma tentativa de assalto, mas o mundo espiritual fez de tudo para protege-lo. Nesse trecho, Gustavo explica tudo o que os protetores espirituais de Guilherme fizeram para evitar que ele sofresse algum dano. Até mesmo Bons, o cachorro ainda encarnado que Guilherme havia resgatado doente das ruas anos antes, participou.
Bons estava ligado a você mentalmente, por isso foi capaz de captar o perigo, mesmo antes de você, que estava preocupado com suas consultas.
Ele foi capaz de perceber o perigo e se antecipar, instintivamente, até mesmo antes do estouro dos pneus e ao surgimento dos malfeitores. O desejo de protegê-lo era tão grande que Bons conseguiu materializar-se através de algum mecanismo que não posso explicar ainda, mas pesquisarei a respeito.
Desta forma, ele foi capaz de afugentar os ladrões que, provavelmente, imaginaram que estavam diante de um cão fantasma, já que Bons não estava ali, fisicamente. Eu fico imaginando o susto que os bandidos levaram quando
viram um fantasma — falou Cláudia, rindo de sua última observação.
— Incrível! Meu cão é um paranormal. É um cão com poderes sobrenaturais.
— Não! — corrigiu Luciana, que prestava atenção às explicações e às palavras de Guilherme — O que ocorreu com Bons não é sobrenatural. Foi algo natural e Bons é um cão totalmente normal. Isso que você presenciou é algo que poderia ocorrer com qualquer um, porque não foge às leis da natureza. É certo que é algo que não acontece todos os dias, mas é totalmente normal. Deus faz tudo perfeito e não teria uma falha sequer em sua criação, por isso, nada do que ocorre pode ser considerado sobrenatural.
Pode estar acima de nossa capacidade de explicar ou de entender, pois não
sabemos de tudo ainda, mas, com certeza, não é sobrenatural.
— Deixemos este assunto para depois. Agora, eu gostaria de dizer o quanto
nossa equipe trabalhou para evitar que algo mais grave acontecesse com você,
hoje, pelas mãos de assassinos, com a ajuda de nosso amigo Bob — comentou Gustavo. Como dissemos, nossas três companheiras estão sempre acompanhando-o, e quando você se encaminhava para a propriedade do senhor Ichimura, uma de nossas amigas captou ondas de pensamentos que chamaram sua atenção. Eram dois homens armados que planejavam assaltar pessoas que transitassem por aquela estrada deserta. Imediatamente, a senhora Ana, da equipe médica que o acompanha, contatou a equipe de segurança para que enviasse auxílio, a fim de evitar que os senhores mal-intencionados levassem a termo seu plano. De acordo com a equipe de segurança, não passaria outro veículo por ali, exceto o seu, durante seu retorno à cidade. Ficaram de plantão, observando os dois homens que eram acompanhados por entidades carregadas de energias muito pesadas. Eram entidades trevosas que os intuíam a fazer o mal, com o qual se divertiam. Nossa equipe materializou-se aos malfeitores desencarnados que, acreditando estar diante de fantasmas, fugiram, assustados, deixando os malfeitores encarnados à sua própria sorte. Por isso, tornaram-se inseguros e cogitaram abandonar o projeto; mas, um deles, muito atrasado evolutivamente no sentido do aprendizado espiritual, insistiu no intento, Mesmo amedrontados, persistiram. A adrenalina percorria-lhes o corpo, pois o temor era muito grande. A vítima poderia estar armada, também. Estavam temerosos, mas, prosseguiram, colocando, uma tábua com pregos longos escondida sob a poeira da estrada e as folhas, dificultando ser vista por algum motorista, mesmo que fosse muito observador. Quando você passou com seu veículo sobre a tábua de pregos, os pneus estouraram e você se viu obrigado a parar, bruscamente. Enquanto você estava se recompondo, vieram, sorrateiros, por trás, para surpreendê-lo.
Antes que você chegasse e fosse subjugado, nossa equipe aplicou-lhes uma certa quantidade de energias que sobrecarregaram seus sistemas nervoso e circulatório, causando fortes dores de cabeça e cólicas intestinais que os incomodavam muito. Acreditaram que foi por causa de umas coisas que comeram na cidade. Precisávamos da ajuda de alguém que os assustasse, não temesse o perigo e que estivesse disposto a enfrentá-los. Bons, era a primeira escolha. Bons, que estava em sua casa, pôde acompanhar tudo o quanto ocorria, através de uma tela mental que criamos. Para Bob, aliás, Bons, a ação ocorreu em tempo real, pois, ele estava presente, ainda que somente em espírito. Os dois homens tinham energias densas abundantes, suficientes para produzir a materialização de Bons, mas ele não aceitou dormir, apesar de toda energia calmante que aplicamos nele, por estar preocupado com sua segurança. No entanto, exaltado, acidentou-se de encontro ao muro (apesar do espírito de Bons estar no local do assalto, o corpo de Bons permanecia no quintal de casa e, assim, ele acabou batendo a cabeça no muro). Ele nada sofreu, pois nossa equipe aplicou-lhe analgésicos. Inconsciente, desdobrou-se até onde você estava e recebeu ectoplasma emprestado dos mal feitores. Materializado, Bob conseguiu afugentá-los e salvar o dia. Enquanto isso, nossa equipe médica enviou uma mensagem ao mentor espiritual de Cláudia, que, entendendo do que se tratava, a intuiu a sair à sua procura, a fim de auxiliá-lo em seu retorno em segurança — concluiu Gustavo.
— Puxa! Vocês estão atentos a tudo, hein! — comentou Guilherme.
— Não é bem assim. Nós trabalhamos em atividades relacionadas aos animais. As outras equipes com funções gerais são de colônias que trabalham paralelamente à nossa, visando o ser humano. Neste caso, você. Por isso, foi pedida à outra colônia uma equipe de segurança, que se incumbiu de afugentar os agentes das trevas e provocar mal-estar nas pessoas que tentaram assaltá-lo.



BOB (Cão)

Enquanto Gustavo falava, surgiu, cabisbaixo, alguém, que se aproximou
timidamente dos dois. Era um senhor de cabelos grisalhos, alto e com o rosto
vincado pela idade avançada. Parecia ter cerca de oitenta anos. Ao aproximar-se dos interlocutores, permaneceu ainda cabisbaixo.
Aquele senhor de aparência humilde, com roupas simples, atitudes tímidas e de voz muito baixa, deu um grande suspiro, como que para adquirir mais força, ergueu a cabeça de forma lenta e insegura, expondo seu rosto, que Guilherme reconheceu como sendo mesmo o de seu pai, mas não teve coragem de encará-lo.
— Não sou digno de olhá-lo nos olhos, filho! Estou aqui para pedir-lhe que me perdoe pelo que fizemos — disse o senhor Benati.
— Mas perdoar por quê? O que o senhor poderia ter feito para que necessite de perdão? Você só me deu alegria e me criou com o maior carinho — falou o filho ao pai.
— Não se iluda com isso, filho. Sou um criminoso e estou aqui nesta colônia para me redimir através do trabalho. Estou aqui por minha vontade de me recuperar da culpa que me corrói por dentro.
— Que crime poderia ter cometido? Você sempre foi uma pessoa notável e ótimo pai. Não diga tal inverdade.
— Sou o responsável pela morte dolorosa de Bob. Com remorso, até hoje me puno pelo mal que cometi a você e ao pobre cão inocente. A consciência pesada foi a causa do surgimento do mal que me consumiu os pulmões, destruindo-me a saúde e minha energia vital junto com meu corpo físico. Sofro muito com as lembranças, por isso tenho esta aparência envelhecida. Preciso que me perdoe, senão ficarei eternamente me martirizando. Perdoe-me, filho. Perdoe-me! — implorou Benati ao filho. Não acredito que vocês tenham tomado parte na morte de Bob, pois sei que você e mamãe também o amavam. Não é assim? — perguntou ao pai, que respondeu com a voz embargada e com os olhos inundados de lágrimas. Não, não foi assim. Apenas o tolerávamos por sua causa. Seus uivos agudos incomodavam, seus latidos incessantes tiravam o sossego, suas travessuras tiravam-me o equilíbrio, eu não suportava mais a presença daquele animal em casa. Resolvi envenená-lo e, quando fosse de manhã, o encontraríamos já morto e diria a você que ele morreu de algum mal súbito. Infelizmente; Bob era muito resistente e a dose de veneno que dei não o matou, apenas o intoxicou e o atordoou. Pela ação do veneno, uma dor o maltratava, por isso começou a gemer e a ganir. Aqueles gemidos altos poderiam acordá-los ou chamar a atenção de alguém da vizinhança, por isso dei outra dose mais forte. Ele era muito resistente e não morreu. Eu não sabia, mas os trabalhadores desta colônia faziam o possível para que não morresse e, para tanto, ministravam-lhe medicamentos energéticos capazes de neutralizar as toxinas que lhe dei. A quantidade dada era suficiente para um animal com quatro vezes o seu peso, mas ele continuava vivo, apesar de estar semiconsciente. Irritado, peguei um objeto pesado que encontrei perto e arremessei contra sua cabeça, acreditando que seria mais rápido assim, mas ele ainda respirava.
Benati pára por um instante para enxugar as lágrimas de arrependimento que rolavam por sua face, para continuar em seguida.
— Tornei a golpear-lhe o crânio, com mais violência. Por fim, decidi embebê-lo em gasolina e atear fogo sobre ele. Dizia isso, enquanto sua voz quase sumia entre soluços e engasgos. A imagem que mais me impressionou e ainda tenho comigo e me consome o espírito foi vê-lo ganindo alto de dor enquanto era consumido pelas chamas.
Seus olhos foram sendo cozidos nas órbitas, até explodirem, espalhando um líquido quente que me atingiu o rosto. Ainda sinto o calor das chamas sobre meu rosto.
Tentei enterrá-lo para que não vissem nada, mas não tive tempo, pois já amanhecia. Sua mãe, quando acordou, me viu ao lado do corpo de Bob, pois não houve tempo para escondê-lo. Ela impressionou-se tanto com o que viu que nunca mais falou comigo até eu sucumbir pela enfermidade que me tomou.
Dizendo isso, ajoelhou-se, colocou as mãos no rosto e chorou alto, implorando perdão. Permaneceu nesta posição algum tempo, quando, repentinamente, ouviu-se longe um latido. Era um cão de grande porte, com longos pêlos cinza, que se aproximava, correndo e saltando alegre.
Era Bob. Ele não tinha marcas ou cicatrizes. Bob vinha trazendo uma bola, que era seu brinquedo favorito. Corria atrás da bola, jogava-a para cima, pegava a novamente e corria. Estava fazendo gracinhas para chamar a atenção. Ele tinha muito ciúme daquela bola e não deixava ninguém tocá-la. Mas aproximando-se dos dois, Bob aquietou-se, e deixou cair a pequena bola próxima às mãos do senhor Benati e novamente soltou outro latido, que demonstrava alegria. Como Benati não se mostrava animado em brincar com ele, começou a correr e a pular ao redor do pai de Guilherme. Por fim, encorajado pelo filho, que lhe tocou no ombro, olhou para Bob, que o chamava para brincar com a bola. Benati, diante daquele cão de olhos azuis, não conseguia dizer uma só palavra. Ficou imóvel. Não podia acreditar no que via: Bob o chamou novamente e saltou sobre aquele senhor de penosa
aparência, lambendo-lhe o rosto, a cabeça, as mãos e, novamente, ofereceu-lhe o brinquedo. O senhor Benati, — por fim, pegou a bola e abraçou Bob com grande carinho, o que o animal retribuiu com um uivo rouco de alegria.
Guilherme disse, então:
— Pai, o senhor não me deve nada. Não há o que perdoar. Não se preocupe. Bob, no entanto, o perdoou.
Então, os três se abraçaram, demoradamente, enquanto Bob dava uivos de alegria por estarem juntos novamente.
𓀅𓀅𓀅𓀅

Baixe o livro CLICANDO AQUI.
Ou ouça o audiobook CLICANDO AQUI.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Se você irá apenas deixar o link do seu blog nem perca seu tempo,pois ele será deletado!

Casos de espíritos do livro A desencarnação dos Animais

O livro "A DESENCARNAÇÃO DOS ANIMAIS" é psicografado pelo espírito do veterinário Fabrício, que desencarnou na década de 70 e cont...