O livro "TODOS OS ANIMAIS MERECEM O CÉU" é psicografado pelo espírito de um veterinário que relata como é o trabalho de cuidados aos animais no mundo espiritual. Segue trechos do livro que com temas como a forma que o mundo espiritual ajuda os veterinários encarnados durante atendimentos, energias dos eterinários e dos tutores durante alguma enfermidade e a necessidade (ou não) da eutanásia .
VETERINÁRIOS
—
Não se preocupe. Tudo o que você aprendeu está guarda do em algum dos
seus níveis de consciência, e todas as informações que você á recebeu serão afloradas
quando chegar o momento certo. Os professores que o acompanharão de agora em
diante serão a senhora Vivian, a mais experiente; a senhora Ana e a senhora
Neuza. Até aqui elas se limitavam a auxiliá-lo eventualmente em consultas e
cirurgias, a pedido de seu mentor, mas, agora, serão suas orientadoras,
juntamente com outros que deverão ministrar-lhe aulas práticas e teóricas.
—
Eu conheço todas as técnicas cirúrgicas e conheço os métodos semiológicos.
Considero-me um bom médico. Acho que eles tinham muito o que
fazer — falou Guilherme, com um certo laivo de arrogância.
—
Vejo que você ainda precisa amadurecer um pouco antes das aulas. Mas vou
dizer o que elas faziam. Muitas vezes, quando quadro clínico é confuso e exige
maiores observações para se chegar a um diagnóstico e prognóstico, nós analisamos
do nosso ponto de vista, ou já os temos de antemão. Nós o intuímos a usar este
ou aquele procedimento, a fim de que você encontre por si mesmo a solução.
Outras vezes, mesmo tendo resultados laboratoriais em mãos, se você não chega a
uma conclusão, neste caso nós lhe passamos mentalmente o nosso parecer e você
chega à conclusão. Nosso auxílio chega até você em forma de pensamento, que
você acaba acreditando que sejam somente seus e que conseguiu tudo sozinho.
Como você precisa resolver os problemas por si só.
Raramente
lançamos mão deste último método, pois este tipo de intervenção somente
ocorre em momentos de maior necessidade Na maior parte do tempo, é
por sua conta. Nas cirurgias, o auxílio é em relação às anestesias e ao controle
de hemorragias.
Agimos
sobre o sistema nervoso do paciente, a fim de que, com reduzidas quantidades
de anestésicos, o animal se torne sedado. Se o animal for mais sensível,
fazemos com que os efeitos dos anestésicos sejam atenuados para diminuir
os riscos, inclusive com os excessos. Agindo sobre o sistema de coagulação
sangüínea, ajudamos a minimizar as perdas de sangue, por meio de descargas
eletromagnéticas que cauterizam vasos abertos e aceleram o processo de
coagulação através de uma maior atração entre as plaquetas, que aglutinam mais
facilmente. Parte destas energias eletromagnéticas é emprestada do seu corpo
físico sem que você saiba, canalizadas através de suas mãos. Você se lembra da
Doroti, aquela cadelinha de dona Luzia, que esteve internada para retirada de
um câncer no útero? Pois bem. Você se lembra de como ela se recuperou,
rapidamente, após a cirurgia, apesar da perda sangüínea? Nós, com auxílio do
ectoplasma que você possui, criamos um tamponamento das feridas que não queriam
cicatrizar e acomodamos o epíplon, aquela estrutura que se assemelha a uma rede
de pescar que recobre as vísceras sobre o ferimento, fazendo com que ele agisse
como se fosse um tipo de compressa hemostático natural. A hemorragia cessou
rapidamente, graças a nós daqui e a você de lá, com sua vontade de salvar a
vida da pequena Doroti — concluiu Gustavo.
—
Então, nunca estamos sozinhos? Sempre há alguém ao nosso lado para que
os animais que atendemos se recuperem bem? — perguntou Guilherme, com
um misto de curiosidade e orgulho ferido.
—
Sim — respondeu Gustavo. Mas, nem todos os animais que vocês atendem
devem sobreviver, pois cada qual tem seu roteiro de aprendizado, e, ao final de
algum estágio, é necessário iniciar outro. E para atravessar para a fase seguinte,
é necessário passar pela experiência da desencarnação. As situações onde haja
sofrimento fazem parte de seu aprendizado ou de seus donos. Nisto não podemos
interferir — falou Gustavo, com olhar paternal.
EUTANÁSIA
O médico veterinário é a única pessoa com conhecimento
suficiente para tomar esta decisão ou ao menos sugerir. O dono de um animal,
que se encontra em uma situação em que deve decidir se continua a tratar ou
fazer a eutanásia, deve sempre pedir antes um conselho a um veterinário. Se ele
aconselha a fazê-lo, então esta pessoa pode ficar tranqüila com sua
consciência, pois foi o melhor a ser feito. O veterinário visa o melhor para o
animal. Fazer eutanásia, quando nem todas as possibilidades terapêuticas
disponíveis foram esgotadas, é uma falta; e proceder quando nada é tentado é
outra ainda maior. No entanto, algumas vezes nada há para ser feito, pois não
há terapias adequadas que possam conduzir à cura. Neste caso, talvez o animal
venha a morrer em sofrimento, então a eutanásia é a opção. A espiritualidade
não condena que se faça a eutanásia quando é feita baseada nestes critérios.
Quando se procede à antecipação da morte do animal com fins esportivos, por
diversão, por crueldade ou perversidade então estamos falando de assassinato, e
não é essa a condição para uma eutanásia, que é a favor do paciente. Existem drogas
que induzem à falência rápida de certos órgãos, como o coração, sem sofrimento
ou dor. E deve ser sempre aplicada por um veterinário. Mas quando ao contrário,
é feita por leigos, que recebem ainda algum pagamento por isso, a culpa lhe
pesará cedo ou tarde. Do mesmo modo, quem entregou seu animal a um sofrimento
desnecessário nas mãos destas pessoas sem habilidade e sem conhecimento do que
fazem, também sentirá este peso. Este dono que procura um leigo é mais culpável
que a pessoa que se passa por veterinário. Aqui, no mundo físico, ele poderia
alegar ignorância, mas estando lá na espiritualidade nada fica escondido.
A ENERGIA DOS TUTORES
—
Senhora Ana, a senhora está querendo dizer que os animais que vivem em
nossa companhia adoecem em função de nossas energias, pensamentos e atitudes?
—
Sim, senhor Érico. O senhor está correto, pois somos responsáveis pela boa
ou má saúde de nossos companheiros animais. Eles adoecem quando absorvem
grande parte destas energias do ambiente. De modo geral, o fazem quase
que voluntariamente em nosso favor.
Quando
os animais reencarnam em determinado lar, já sabem que talvez tenham
que absorver energias deletérias. Além disso, aceitam adoecer em nosso lugar,
absorvendo as piores energias que carregamos conosco. Isto significa que a
presença deles purifica o ambiente, mas os torna sensíveis a doenças, livrando seu
dono de perder a saúde de modo heróico. E quando seu dono se sensibiliza emocionalmente,
ao ver seu companheiro sofrendo, muda seu padrão de pensamento que se torna
automaticamente mais leve, dispersando aquele mais pesados. Com estas mudanças,
a saúde do animal pode retornar.
...
— Voltando ao vírus, quero que vejam esta energia que se forma aqui — continuou
Ana, mostrando com o aparelho manual que projetava a imagem na tela
— notem esta nova energia que vem se formando e envolvendo aquela energia
escura vista anteriormente. Vejam como está aumentando e ganhando espaço.
Notem que, apesar do aspecto sutil e suave, está vencendo a outra mais pesada
facilmente.
Ana
mostra na tela a nuvem clara como neve que refletia as luzes da sala, e se
avolumava rapidamente.
—
Esta nuvem é de origem externa em sua maior parte — uma parte dela é originada
do próprio animal que está lutando por sua vida e suplantar a virose que
o consome; outra parte pode vir de seus donos que desejam muito que seu companheiro
não pereça. Outra ainda pode ser do médico que está atendendo o
animal e também deseja ter sucesso sobre a enfermidade e finalmente o restante
vem de todas as partes do planeta a partir das orações e pedidos de milhares
de pessoas em favor dos animais. São aquelas que se preocupam com todos
os animais do planeta, indistintamente, e pedem por sua saúde. Mesmo as
que não são muito amigas de animais, mas fazem orações a São Francisco de Assis,
sem saber, enviam parte da energia destas orações aos animais enfermos e debilitados
que em muitos casos se recuperam mesmo sem ajuda médica.
A ENERGIA DO VETERINÁRIO
Notem
a nuvem escura que se formou internamente ao organismo de Café. É a somatória
daqueles halos energéticos observados de cada vírus, individualmente, há pouco.
Se um outro cão sensível e predisposto entrar em contato com esta, também se
tornará debilitado e com certeza adquirirá a enfermidade ou sofrerá algum mal
estar. O médico veterinário entrará em contato direto com esta energia durante
a consulta e o tratamento do animal enfermo, por isso ele deverá estar muito
bem centrado em seus objetivos terapêuticos a fim de tentar a cura do animal, deixando
o aspecto financeiro em segundo plano sob o risco de contaminar-se com estas
energias.... Eu não estou querendo dizer que o veterinário não deva receber
seus proventos pelos serviços que está prestando. O que quero dizer é que o
médico veterinário deve deixar esta preocupação para após a consulta e
tratamento, pois os pensamentos materialistas projetados durante a análise e
tratamento poderão formar uma solução de continuidade com estas energias mais
densas, criando uma espécie de ponte ou uma comunicação energética perigosa
entre médico e paciente que poderia prejudicar a saúde do veterinário.
Obs: para melhor esclarecimento dos leitores do blog, Café é um cãozinho já desencarnado que estava se recuperando na colônia Rancho Alegre e estava sendo atendido por uma veterinária desencarnada que falava dele para um um grupo de veterinários encarnados desdobrados durante o sono.
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