sexta-feira, 10 de abril de 2020

Casos do livro A Desencarnação dos Animais - Humanos

O livro "A DESENCARNAÇÃO DOS ANIMAIS" é psicografado pelo espírito do veterinário Fabrício, que desencarnou na década de 70 e continuou cuidando dos animais não-humanos do "outro lado". No livo ele conta a história de Lívio, um dos colaboradores da colônia Celeiro dos Anjos, e, mais tarde, conta a sua própria história.



A HISTÓRIA DE LÍVIO:

Lívio é muito bondoso com todos e está sempre trabalhando. Tornou-se um grande socorrista. Também foi médico-veterinário.
Desencarnou em 1956, aos quarenta e seis anos, vítima de um enfarte fulminante. Era casado, tinha dois filhos, mas, apesar de ser um bom esposo e bom pai, era muito ambicioso e, mesmo gostando de animais, às vezes não os tratava bem. Não tinha muita paciência e só via lucro em tudo o que fazia. Muitas vezes, recusava atendimento a animaizinhos de pessoas humildes, que não tinham como pagar. Essas pessoas sofriam ao ver seus amiguinhos doentes, sem que nada pudessem fazer. Quando Lívio desencarnou, foi para o Umbral, e lá ficou por algum tempo. Além de ter usado a Medicina-veterinária só visando ao lucro, ainda tornou-se um suicida.
Ele tinha um histórico na família de doenças cardíacas e, sabendo disso, não se cuidava. Fumava em demasia, alimentava-se de comidas gordurosas e abusava do álcool. Por isso teve enfarte. Usou seu livre-arbítrio de maneira errada, para sua própria destruição. Lá, nessa zona inferior, pode fazer uma avaliação de sua reencarnação, que foi praticamente perdida em relação ao que ele havia se proposto, além de não ter cuidado de sua vestimenta carnal, ou melhor, de seu corpo físico. O tempo que passou no umbral o fez modificar-se e tornar-se uma alma nobre e dedicada à causa. Passou então à trabalhar no socorro aos animais abandonados e maltratados pelo homem.
(...)
Foi a vez de Lívio voltar a reencarnar. Eu, Laís e outro colaborador, chamado João, fomos nos despedir dele e assistimos ao seu nascimento. Ele reencarnou em uma família de classe média, seus pais eram pessoas boas. Sua missão era ser médico-veterinário, mas teria de fazer muitas obras em prol de nossos irmãozinhos sofredores.


A HISTÓRIA DE FABRÍCIO:
Você deve saber para dar cada vez mais valor à nossa missão. Todos nós erramos, e conhecer nossos erros é muito importante para nos aperfeiçoarmos.
Há exatamente cento e oitenta anos, nós vivíamos na zona norte do Rio de Janeiro. Não éramos pobres nem ricos, mas éramos ambiciosos. Você era meu filho; sua mãe, doce e meiga, não gostava do nosso trabalho. Eu brigava com ela, impunha as minhas vontades e até coloquei você para trabalhar comigo bem cedo. Ela foi entristecendo e já não ligava para nós dois. Hoje sei que estava errado, mas, na época, não me dava conta disso.
Um matadouro! Eu era o dono, e você me auxiliava. Eu não os matava, mas você sim, quando faltava algum empregado.
Meu filho, erramos muito, mas já pagamos uma boa parte.
- Como pude ser um deles, Meu Deus! E eu, quando conversava com Laís e Lívio, criticava esses homens cruéis.
 Eles sabiam, mas não tinham como tocar no assunto, nem queriam.
Fabrício, isso já passou e eles agora sentem orgulho de você. Sabemos que Lívio reencarnou, mas, ele, quando estava ao seu lado, sentia em você um grande médico; sabia que era um exemplo para a colônia. Por isso é que não devemos odiar esses homens, meu filho, e sim ter compaixão por eles, pois muitos que estão no Celeiro dos Anjos também foram um deles, assim como você e eu.
Nossa vida foi muito sofrida. Sua mãe faleceu poucos anos depois que nos deixou. Depois foi minha vez, e você ficou morando sozinho. Então conheceu uma jovem, apaixonou-se e quis desposa-la, mas, assim que ela soube de seu trabalho, desapareceu, com medo. Via em você um assassino. Você se revoltou e descontava nos pobres animais toda a sua revolta. Nunca conseguiu se casar e morreu sozinho, como um cão abandonado, pois ninguém sentia piedade de um matador de animais. A matança que fazíamos era medieval; e ainda hoje em nada ela difere.
Fui para o Umbral e lá fiquei anos, sofrendo por tudo o que havia feito. Quando você chegou, eu ainda estava lá.  Sofremos por nossos atos cruéis e, apesar do sofrimento, não achávamos que estávamos errados. Por isso é que permanecemos lá por muito mais tempo. O verdadeiro arrependimento só veio depois de longos anos, e então trouxeram-nos para cá. Sua mãe nos perdoou e disse que voltaria como sua mãe novamente para orienta-lo melhor, pois nos havia abandonado. Aqui estudamos e trabalhamos. Então, ela reencarnou para cumprir o que prometeu: orienta-lo e fazer com que você cumprisse a sua missão.
Seu pai (da última encarnação) era um antigo parente de outras encarnações. Sua noiva Lígia era a moça que fugira de você. Se tivesse ficado ao seu lado naquela época, com certeza o tiraria daquela vida, pois a amava muito e faria o que ela pedisse. Como fugiu, contraiu um débito, pois tinha prometido, antes de reencarnar, ajudar você.
--> Quanta tristeza senti ao saber de tudo! Levantei-me do banco ode estávamos sentados, nos abraçamos e ele disse:
Perdoe-me, meu filho! Eu era tão ignorante moralmente. Perdoe-me” por isso fui escolhido par ser o seu guia. Eu até poderia leva-lo a uma sala onde você se lembraria de tudo, mas achei melhor não. Agora que sabe o passado, para que reviver essas dores?
- Não, não precisa. Já foi o suficiente o que o senhor me contou, e cada vez mais darei o melhor de mim para apagar essa história de minha lembrança.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Se você irá apenas deixar o link do seu blog nem perca seu tempo,pois ele será deletado!

Casos de espíritos do livro A desencarnação dos Animais

O livro "A DESENCARNAÇÃO DOS ANIMAIS" é psicografado pelo espírito do veterinário Fabrício, que desencarnou na década de 70 e cont...