O livro "A DESENCARNAÇÃO DOS ANIMAIS" é psicografado pelo espírito do veterinário Fabrício, que desencarnou na década de 70 e continuou cuidando dos animais não-humanos do "outro lado". Segue trechos do livro que relata o que acontece nos matadouros e como é feito e resgate dos animais:
Seguimos para um matadouro. A um quilômetro de distância, já
podíamos sentir a forte vibração que vinha de lá. Senti-me enjoado e um pouco
tonto. Laís e Lívio me prepararam, aplicando-se passes magnéticos, e logo
melhorei. Contudo, não entrei, fiquei do lado de fora. As entidades que lá
estavam tinham uma aparência horrível. Eram espíritos deformados por baixa
vibração. Alguns não possuíam pernas, só cabeça, braços e tronco; o resto era
uma massa disforme.
O cheiro que vinha de dentro do matadouro era nauseante. Laís
e Lívio entraram, senti que ainda não estava preparado. Os encarnados que lá
trabalhavam saíam rindo, contando piadas, sem se importarem com o sofrimento
daquelas criaturinhas. Comecei a chorar e rezar, pois me preparara durante um
ano em Nosso Lar para não sentir ódio; no entanto estava sendo muito difícil. Pude
ver que seus guias espirituais ficavam a distância deles, e oravam muito. Pobres
guias! Que tarefa árdua a deles com aqueles pupilos! Mas já sabiam que seria
assim.
O matadouro era enorme. Muitos homens trabalhavam ali. A maioria
tinha à sua volta uma energia muito ruim. Alguns espíritos atrasados os
obsediavam e, quando viam que éramos os socorristas, riam e zombavam de nosso
trabalho, mas não se aproximavam, pois possuíamos um campo vibratório magnético
próprio para ir àqueles lugares, o que os impedia de chegarem perto de nós. Depois
de rezar muito e finalmente não sentir mais ódio, entrei. Fiquei horrorizado e quase desfaleci. Lívio e
mais outros correram em minha direção, e fui melhorando; a primeira vez é
sempre assim para nós.
Os animais recém abatidos se desligam dos corpos muito traumatizados,
enquanto aqueles espíritos horríveis e deformados sugam-lhes a carne recém
abatida. Eles tremiam, debatiam-se, e nós o acalmávamos. Depois, colocávamos todos
em sono profundo. Isso durou o dia inteiro, até que o matadouro fechasse, para
no dia seguinte tudo começar novamente. Fiquei tão chocado que não tinha
palavras a pronunciar. Lá havia apenas 20
trabalhadores como nós, para socorrer tantas alminhas indefesas.
Depois de adormecidos, todos foram colocados na vibração de
sua respectiva alma-grupo: havia cabritos, bois, carneiros e porcos. As aves,
como já dito, eram levadas por alguns irmãos ao celeiro que ficava acima do
matadouro. Graças a Deus, aqueles animais estavam amparados por nós, e ninguém
mais iria prejudica-los. Podia-se ver a energia prateada de cada alma-grupo
brilhando intensamente. Com um forte campo magnético, levamos todas para o
Celeiro dos Anjos, onde suspirei aliviado. Colocamos as almas-grupo dentro de
enormes galpões que ficavam, em círculos, um ao lado do outro.
Permanecemos com os animais até que acordassem. Todos, sem
exceção, ao acordar, pensavam que iam passar por tudo aquilo novamente. Então nós
os acalmávamos, dando-lhes passes e muito carinho. O próprio galpão possuía uma
vibração muito especial. Como éramos muitos na colônia, dávamos conta de todos.
Esse processo de recuperação durava mais ou mens uma semana. Depois, eles
ficavam mais confiantes. Toda noite havia o coral, e os que já estavam
recuperados iam para perto de nós. Mesmo dentro dos galpões, eles podiam ouvir
o canto celestial; sentiam-se protegidos e se acalmavam. Era triste traze-los
daquele jeito, assim como era triste levá-los para reencarnar, pois sabíamos que
iriam passar novamente por tudo aquilo. Infelizmente, essa era a mossa missão e
a deles também.
Eu estava exausto e sentia que meu campo vibratório estava
fraco, em decorrência de tudo o que vira. Então, um grupo que acompanhava Laís
e Lívio me ajudou a recuperar as forças. Repousei, li um pouco e depois fui até
a Praça da Harmonia, a fim de desfrutar do canto e da paz daquele ambiente. Pude
ver os animais que já tinham se recuperado à nossa volta e me senti gratificado
por estar ali. Quando a música acabou, fui ver os animais que havíamos trazido.
Estavam todos bem, dormindo mais tranquilos. Oramos ao Pai, agradecendo pelo
trabalho e pedindo maior compreensão para com todos os homens que maltratam os animais.
... E assim se passaram mais alguns meses. Apesar de ainda
sentir muita tristeza ao ir aos matadouros, já não tinha tanta revolta. Eu orava
muito, antes e depois, por todos. Laís e Lívio me disseram que os irmãos que
estavam ali há anos não se acostumavam. Ninguém se acostuma com essas
barbáries.
É um horror! O cheiro é repugnante, e os encarnados acham
maravilhoso. Os frigoríficos cheiram mal, tanto na parte material como na
contraparte astral. Centenas de espíritos atrasados ficam ali para sugar as
energias. As pobres criaturinhas de Deus, mesmo antes de serem abatidas, sentem
um terror tão grande que liberam hormônios no corpo, os quais atuam como
venenos impregnando a carne. São emanações de terror, sofrimento, dor, sem
falar na sensação de serem animais odiados, e não amados como desejavam. Essas terríveis
emanações estão no prato de todos aqueles que consomem carne.
🐄🐄🐄🐄
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