quarta-feira, 8 de abril de 2020

Matadouros e socorro aos animais no livro A Desencarnação dos Animais


O livro "A DESENCARNAÇÃO DOS ANIMAIS" é psicografado pelo espírito do veterinário Fabrício, que desencarnou na década de 70 e continuou cuidando dos animais não-humanos do "outro lado". Segue trechos do livro que relata o que acontece nos matadouros e como é feito e resgate dos animais:


Seguimos para um matadouro. A um quilômetro de distância, já podíamos sentir a forte vibração que vinha de lá. Senti-me enjoado e um pouco tonto. Laís e Lívio me prepararam, aplicando-se passes magnéticos, e logo melhorei. Contudo, não entrei, fiquei do lado de fora. As entidades que lá estavam tinham uma aparência horrível. Eram espíritos deformados por baixa vibração. Alguns não possuíam pernas, só cabeça, braços e tronco; o resto era uma massa disforme.
O cheiro que vinha de dentro do matadouro era nauseante. Laís e Lívio entraram, senti que ainda não estava preparado. Os encarnados que lá trabalhavam saíam rindo, contando piadas, sem se importarem com o sofrimento daquelas criaturinhas. Comecei a chorar e rezar, pois me preparara durante um ano em Nosso Lar para não sentir ódio; no entanto estava sendo muito difícil. Pude ver que seus guias espirituais ficavam a distância deles, e oravam muito. Pobres guias! Que tarefa árdua a deles com aqueles pupilos! Mas já sabiam que seria assim.
O matadouro era enorme. Muitos homens trabalhavam ali. A maioria tinha à sua volta uma energia muito ruim. Alguns espíritos atrasados os obsediavam e, quando viam que éramos os socorristas, riam e zombavam de nosso trabalho, mas não se aproximavam, pois possuíamos um campo vibratório magnético próprio para ir àqueles lugares, o que os impedia de chegarem perto de nós. Depois de rezar muito e finalmente não sentir mais ódio, entrei.  Fiquei horrorizado e quase desfaleci. Lívio e mais outros correram em minha direção, e fui melhorando; a primeira vez é sempre assim para nós.
Os animais recém abatidos se desligam dos corpos muito traumatizados, enquanto aqueles espíritos horríveis e deformados sugam-lhes a carne recém abatida. Eles tremiam, debatiam-se, e nós o acalmávamos. Depois, colocávamos todos em sono profundo. Isso durou o dia inteiro, até que o matadouro fechasse, para no dia seguinte tudo começar novamente. Fiquei tão chocado que não tinha palavras a pronunciar.  Lá havia apenas 20 trabalhadores como nós, para socorrer tantas alminhas indefesas.
Depois de adormecidos, todos foram colocados na vibração de sua respectiva alma-grupo: havia cabritos, bois, carneiros e porcos. As aves, como já dito, eram levadas por alguns irmãos ao celeiro que ficava acima do matadouro. Graças a Deus, aqueles animais estavam amparados por nós, e ninguém mais iria prejudica-los. Podia-se ver a energia prateada de cada alma-grupo brilhando intensamente. Com um forte campo magnético, levamos todas para o Celeiro dos Anjos, onde suspirei aliviado. Colocamos as almas-grupo dentro de enormes galpões que ficavam, em círculos, um ao lado do outro.
Permanecemos com os animais até que acordassem. Todos, sem exceção, ao acordar, pensavam que iam passar por tudo aquilo novamente. Então nós os acalmávamos, dando-lhes passes e muito carinho. O próprio galpão possuía uma vibração muito especial. Como éramos muitos na colônia, dávamos conta de todos. Esse processo de recuperação durava mais ou mens uma semana. Depois, eles ficavam mais confiantes. Toda noite havia o coral, e os que já estavam recuperados iam para perto de nós. Mesmo dentro dos galpões, eles podiam ouvir o canto celestial; sentiam-se protegidos e se acalmavam. Era triste traze-los daquele jeito, assim como era triste levá-los para reencarnar, pois sabíamos que iriam passar novamente por tudo aquilo. Infelizmente, essa era a mossa missão e a deles também.
Eu estava exausto e sentia que meu campo vibratório estava fraco, em decorrência de tudo o que vira. Então, um grupo que acompanhava Laís e Lívio me ajudou a recuperar as forças. Repousei, li um pouco e depois fui até a Praça da Harmonia, a fim de desfrutar do canto e da paz daquele ambiente. Pude ver os animais que já tinham se recuperado à nossa volta e me senti gratificado por estar ali. Quando a música acabou, fui ver os animais que havíamos trazido. Estavam todos bem, dormindo mais tranquilos. Oramos ao Pai, agradecendo pelo trabalho e pedindo maior compreensão para com todos os homens que maltratam os animais.
... E assim se passaram mais alguns meses. Apesar de ainda sentir muita tristeza ao ir aos matadouros, já não tinha tanta revolta. Eu orava muito, antes e depois, por todos. Laís e Lívio me disseram que os irmãos que estavam ali há anos não se acostumavam. Ninguém se acostuma com essas barbáries.


É um horror! O cheiro é repugnante, e os encarnados acham maravilhoso. Os frigoríficos cheiram mal, tanto na parte material como na contraparte astral. Centenas de espíritos atrasados ficam ali para sugar as energias. As pobres criaturinhas de Deus, mesmo antes de serem abatidas, sentem um terror tão grande que liberam hormônios no corpo, os quais atuam como venenos impregnando a carne. São emanações de terror, sofrimento, dor, sem falar na sensação de serem animais odiados, e não amados como desejavam. Essas terríveis emanações estão no prato de todos aqueles que consomem carne.

🐄🐄🐄🐄

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Se você irá apenas deixar o link do seu blog nem perca seu tempo,pois ele será deletado!

Casos de espíritos do livro A desencarnação dos Animais

O livro "A DESENCARNAÇÃO DOS ANIMAIS" é psicografado pelo espírito do veterinário Fabrício, que desencarnou na década de 70 e cont...